Tenho um grande amor Uma mãe no Canadá e outra na Itália Tenho quatro amores cães Uma irmã que me faz rir Tenho um pai de coração e nenhum biológico
Tenho poucos amigos Dúzias de blocos e cadernos Prefiro lápis do que caneta, sou errante Tenho uma porção de idéias, tantas mortas no papel
Nem sempre tenho concentração Por vezes me falta disciplina Anoto coisas importantes, porque me esqueço Mas guardo facilmente os nomes de gente que não conheço
Ainda não sei bem quem eu sou Nenhuma pista de quem serei
Na verdade, penso seriamente em desistir de saber Aprendi nas últimas estações que a tranquilidade não está no meu futuro
Decido aos pouquinhos a direção dos passos sem pensar no rumo Descobri que sou quase nada o que tenho e quase toda o que sinto
1 comentário:
Não, Haroldo, certamente não.
Você, essa cauda longa e o Calvin: torçam pro Homem se tocar a tempo do que está perdendo.
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