E por entre caminhos dadaístas e hipermidiáticos, me perdi. Sugada como o leite materno pela faminta criança, eu fui.
Um ímpeto fulminante.
TCC, chama-se o dito cujo. Chegou e me roubou de mim mesma, mudando rotina, prioridades, e arrisco dizer, valores também.
Até que na temerosa "véspera da entrega", ele tomou forma.
E acolhi aquele objeto único e inédito em minha sala.
Um rapaz artesanalmente encadernado com tecido preto e guarda vermelha (o papel que vai na parte de dentro da capa e da contra capa): as cores do Dada.
Com o nome dele e o meu gravados em prateado (contra todas as probabilidades, ficou lindo!), ele repousou apenas algumas horas sob meus olhos e logo foi para os braços de outrem: ser consumido, digerido, avaliado, contestado, elogiado (assim esperamos).
Acima de tudo, ele surgiu por entre os meus pensamentos, o HD do Albino, os cartuchos da Agá-Pêzinha e as mãos da Kristina, para ser reconhecido.
Toda a razão de sua existência, culminará numa tarde de verão, sob as críticas de alguns e o orgulho de tantos outros.
Desconheço o que o futuro nos reserva. Ainda estou pensando numa maneira de apresentá-lo com a dignidade que ele merece...
Mas o que realmente importa, já é fato consumado. Ele está pronto, acabado, finalizado e é mais do que uma reles parte da minha história acadêmica: é uma conquista pessoal.
Achei que fazê-lo seria somente fonte de alívio e sensação de liberdade. Enganei-me. Estou triste, porque acabou e nunca mais viverei o que ele me proporcionou. É estranho e quase ridículo. Então vou deixar escrito aqui, pequenininho, e lá pelos meus 40 e poucos, retomo o discurso: "Há, que tempos bons aqueles da faculdade".
Um ímpeto fulminante.
TCC, chama-se o dito cujo. Chegou e me roubou de mim mesma, mudando rotina, prioridades, e arrisco dizer, valores também.
Até que na temerosa "véspera da entrega", ele tomou forma.
E acolhi aquele objeto único e inédito em minha sala.
Um rapaz artesanalmente encadernado com tecido preto e guarda vermelha (o papel que vai na parte de dentro da capa e da contra capa): as cores do Dada.
Com o nome dele e o meu gravados em prateado (contra todas as probabilidades, ficou lindo!), ele repousou apenas algumas horas sob meus olhos e logo foi para os braços de outrem: ser consumido, digerido, avaliado, contestado, elogiado (assim esperamos).
Acima de tudo, ele surgiu por entre os meus pensamentos, o HD do Albino, os cartuchos da Agá-Pêzinha e as mãos da Kristina, para ser reconhecido.
Toda a razão de sua existência, culminará numa tarde de verão, sob as críticas de alguns e o orgulho de tantos outros.
Desconheço o que o futuro nos reserva. Ainda estou pensando numa maneira de apresentá-lo com a dignidade que ele merece...
Mas o que realmente importa, já é fato consumado. Ele está pronto, acabado, finalizado e é mais do que uma reles parte da minha história acadêmica: é uma conquista pessoal.
Achei que fazê-lo seria somente fonte de alívio e sensação de liberdade. Enganei-me. Estou triste, porque acabou e nunca mais viverei o que ele me proporcionou. É estranho e quase ridículo. Então vou deixar escrito aqui, pequenininho, e lá pelos meus 40 e poucos, retomo o discurso: "Há, que tempos bons aqueles da faculdade".